sexta-feira, 7 de outubro de 2011


De antes ouvir da tua boca, hoje você não passa de pequenos rumores noticiados pelas outras pessoas, vez em outra, muito raramente. Não que a sua vida me interesse muito ou tanto quanto já interessou um dia, mas não contenho a curiosidade quando escuto o teu nome por aí. Se as nossas vidas antes foram tão interligadas, hoje mal se acham ― creio que de mim tu não escuta falar faz vários anos, quase como eternidades. Mas só queria saber se o meu nome tu ainda sabe, se do meu rosto tu ainda se recorda. Dá vontade de bater na tua porta e dizer “Oi, lembra-se de mim?”. Mas quer saber? Eu nem sei mais onde você mora.

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